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  • Foto do escritorForum Aborto Legal RS

25/11: Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres



Neste Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher, precisamos lembrar que a violência contra a mulher tem muitas faces.


Todas são tristes e deixam marcas profundas não apenas na pele, mas também em forma de sequelas emocionais e psicológicas. Ignorar que a violência ocorre é ser cúmplice e proteger o agressor.


Ainda que estejamos vivendo um outro momento político, com as políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres retornando nacionalmente, ainda assistimos a muitos casos de feminicídio e violência, ao mesmo tempo em que as denúncias e a conscientização também aumentaram.


👉🏾 Impedir as mulheres de exercerem livremente sua vida e sua sexualidade também é violência, pois é direito de todas as mulheres cuidarem de sua saúde sexual e saúde reprodutiva.


👉🏾 Quando uma menina chega a um serviço de saúde com o diagnóstico de gravidez, já foi vítima de uma violência, muitas vezes ocorrida há muito tempo. No caso dos serviços de proteção e acolhimento, encaminhar uma menina gestante para o pré-natal significa uma nova violência. É necessário que, primeiro de tudo, esta criança seja encaminhada ao serviço de aborto legal e informada sobre seu direito de interromper a gestação que irá coloca-la em risco e interromper sua infância. Criança não é mãe.


👉🏾 A violência obstétrica é todo tipo de violação aos direitos das mulheres, sejam por agressões sofridas durante o período de pré-natal e/ou o parto, seja pela impossibilidade de decidir sobre seu parto, acompanhante ou outro tipo de cerceamento.


👉🏾 A objeção de consciência, nos serviços de aborto legal, se torna uma violência contra a mulher quando não há, nas equipes de atendimento ao aborto legal, outro profissional para realizar o procedimento. É responsabilidade da instituição de saúde manter um número satisfatório de pessoas especializadas para a atenção ao abortamento, observando que não se pode submeter a paciente a constrangimento ou risco.


Neste 25/11, lutamos contra o racismo estrutural, a misoginia, o machismo, as LGBTQIA+ fobias e todas as formas de violências contra meninas e mulheres.


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