O Fórum Aborto Legal do RS desde sua criação atua com diferentes ações e estratégias para  promover e garantir o acesso ao aborto legal do estado, bem como, em diálogo com  gestores, profissionais e sociedade civil ampliar e qualificar a atenção às mulheres em  situação de abortamento. Em 2021, executou, com apoio da Fundação Luterana Diaconia e em parceria com a  Themis - Gênero, Justiça e Direitos Humanos o projeto "Articulando redes para ampliar o acesso e qualificar o atendimento  de mulheres em situação de aborto legal no SUS”, que teve como foco a articulação das  redes do interior do estado onde estão instalados os serviços de interrupção voluntária  da gravidez cadastrados no MS. Além da realização do mapeamento das redes de atenção  às mulheres dos municípios de Canoas, Rio Grande e Caxias do Sul, foram realizadas  reuniões virtuais em cada cidade e a produção e disseminação de conteúdos sobre os  direitos das mulheres em situação de violência sexual - "Guia Aborto Legal e de Cuidado à pessoa em Situação de Violência Sexual”e vídeo.

Em 2023 o Fórum deliberou pela realização de novas rodadas de articulação das redes do  interior do estado, com vistas a retomar os diálogos, por meio da realização de encontros  presenciais com as redes - Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul e Rio Grande - de atenção  às mulheres em situação de aborto legal no RS com o apoio de organizações e pessoas de  cada cidade, antecedidas de visita técnica com cada serviços de aborto legal. As  discussões de cada encontro serão sistematizadas, com vistas a elaborar um plano de  trabalho para ser implementado junto ao Fórum do Aborto Legal para os próximos dois  anos. Além disto, pretende-se produzir materiais de incidência política com foco no  judiciário para superação das barreiras de acesso ao aborto legal, assim como ofertar às  redes, artes gráficas para produção de materiais de divulgação dos serviços produzidos  pelo Fórum Intersetorial de Serviços de Aborto Legal. A divulgação dos resultados do projeto  será realizada em evento durante os 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres  e meninas na capital.